Olá!
Deixo-vos aqui
mais um capitulo, espero que gostem e deixem os vossos comentários! :D
Beijinhos*
Mónica
(catarina)
-Mas para que é
que se quer encontrar comigo? Se tenciona propor-me uma associação a qualquer
um dos seus negócios ou se pretende que façamos um acordo para que eu dê
continuidade aos negócios da família,
pode desistir já - proferiu, conotando-se uma vaga de escárnio nas suas
palavras.
-Lá estás tu a ser
mal-educado novamente! Caramba, será que podes dar-me uma oportunidade que
seja? - O Tomás suspirou pesadamente, enquanto equacionava silenciosamente uma
resposta.
-Está bem. Mas que
fique claro que é a única que lhe vou atribuir, e que a mesma não significa que
vou passar a tratá-lo de outra forma. Eu trato-o como você merece.
-Muito bem, às
11.00h, no Cais do Sodré, o que me dizes? Bem, na verdade, é a única hora que
tenho disponível para falar contigo, por isso…
-Lá estarei.
-Então estamos
combinados! Até amanhã.
-Adeus. –
respondeu rapidamente, desligando logo em seguida. Decidi não pronunciar uma
palavra acerca do assunto, de modo a não deixar que o Tomás ficasse de mau
humor.
Passámos a tarde
entretidos com diversas coisas, chegando assim à hora de o Tomás fazer o
jantar.
-Pois é, é melhor
ir fazer o jantar! – concordou após eu lhe ter relembrado que havia prometido a
tal refeição, fornecendo assim uma folga à D. Francisca, que havia aproveitado
para se encontrar com uma amiga.
-Eu ajudo-te! –
ofereci-me, saltando da cama e acompanhando-o até ao andar inferior. Ajudei-o a
cortar os legumes, e enquanto colocávamos tudo na forma e anunciei que esperava
um bom resultado daquilo. Depois disso fomos lavar a loiça que havíamos sujado na preparação do jantar, e por pouca sorte
mim, ou infeliz ideia do Tomás,
acabei por me molhar.
Ele começou a rir-se que nem um perdido, o que me levou a
rir também, apesar de ter a t-shirt completamente encharcada. Entretanto o
jantar ficou pronto, e enquanto eu fui trocar de camisola ele colocou a mesa. A
D. Francisca chegou quando eu comecei a descer as escadas.
-Olá meninos! –
cumprimentou-nos.
-Olá mãe!
-Olá.
-Então, ficaram
bem cá, os dois sozinhos? – perguntou sorrindo, enquanto pousava a sua mala e o
seu casaco no sofá.
-Nós os dois ficámos…
- respondeu o Tomás, reticentemente, algo que não passou despercebido à sua
mãe, no entanto não insistiu no assunto.
-Então e esse
jantar? – perguntou.
-Podem ir
sentar-se que eu vou busca-lo – respondeu o Tomás. Poucos segundos depois
surgiu com o jantar, que pousou na mesa, servindo-nos a todos antes de se
sentar. – Mãe, o pai ligou-me – disse ele, segurando os talheres.
-Ligou? –
perguntou a D. Francisca, derramando toda a sua surpresa na voz.
-Ligou. Eu vou
encontrar-me com ele, amanhã de manhã. Mas descansa, ele não me vai dar a
volta. Sabes que não consegue.
-Eu sei, Tomás, eu
confio em ti e conheço-te acima de tudo e todos – tranquilizou-o com um
delicado sorriso.
O ambiente
rapidamente passou de pesado a muito descontraído, e no final da refeição as
gargalhadas imperavam à mesa. Depois de jantar eu e o Tomás levantámos a mesa e
lavámos a loiça e depois juntámo-nos à D. Francisca no sofá da sala. Eram cerca
das 23.00h quando para o quarto. Depois de lavarmos os dentes e vestirmos os
pijamas deitámo-nos.
-Vais mesmo ter
com o teu pai, amanhã? – perguntei, abraçando-o e encostando-me ao seu peito.
-Vou. Eu disse que
ia e vou, eu cumpro a minha palavra, não sou como aquele homem – respondeu,
fazendo festas no meu cabelo.
-Um homem de
palavra, é assim que eu gosto! – ri. Ele deu uma pequena gargalhada também.
-Então agora ouve
com atenção – elevei-me um pouco de modo a olhá-lo. – Eu vou fazer-te a
rapariga mais feliz do mundo. Vou fazer tudo por tudo para isso! Juro! –
sorriu. Abri-me num imenso sorriso.
-Então ouve tu uma
coisa: tu já me fazes muito feliz! – respondi, colando levemente os meus lábios
aos dele.
-Bom, vamos dormir
que amanhã ainda quero ter tempo de manhãzinha para te chatear um bocadinho!
-Ah, pois,
chatear-me…
-Sim, chatear-te.
Do tipo, acordar-te com montes de beijinhos. E ver o teu sorriso logo depois de
te acordar…
-Hm, então sendo
assim acho que te deixo chatear-me… - sorri.
-Mesmo se tu
dissesses que não deixavas eu chateava-te na mesma! – respondeu, roubando-me um
beijo rápido.
-Vá, vamos dormir!
Aconcheguei-me
novamente ao seu peito, sentindo em seguida os seus braços a envolver-me.
(Tomás)
Acordei cedo. Não
conseguia dormir mais. Levantei-me, deixando a Catarina ainda a dormir, e fui à
casa-de-banho. Não queria, mas mesmo assim uns nervos miudinhos apareceram
dentro de mim. Deixava-me nervoso o facto de ir ver o meu pai, pessoalmente,
depois de uns cinco anos sem tal se suceder, e este súbito interesse dele em
querer encontrar-se comigo arrancava desconfiança para os meus pensamentos. Por
mais que pensasse não conseguia encontrar uma resposta que se adequasse a tal
comportamento por parte dele. Voltei ao quarto, e a única coisa que se havia
alterado era simplesmente a posição da Catarina na cama. Sentei-me na cama e
fiquei a olhá-la. A beleza natural do seu sono profundo conseguia acalmar-me,
mas também conseguia soltar um fascínio no meu íntimo. Aquela rapariga era,
definitiva e incontestavelmente a dona do meu coração. Ao observar os seus
traços a arte gritou-me através dos mesmos. Não consegui resistir. Fui buscar o
meu bloco e rapidamente comecei a delinear suavemente com o carvão sobre o
papel os traços latejantes de beleza pura e genuína do seu rosto. Estava já
quase a terminar quando ela abriu os olhos.
-O que é que estás
a fazer? – perguntou-me, ainda com uma voz ensonada.
-Espera aí que já
te mostro. Não te mexas, por favor. – Ela acedeu ao meu pedido e poucos
segundos depois terminei todos os traços. – Já podes, anda cá ver.
Ela levantou-se e
segurou o bloco que lhe passei para as mãos.
-Está lindo –
sorriu.
-Porque és tu –
retorqui com um sorriso também.
-Oh. Não te cansas
de me desenhar?
-Nem um bocadinho.
– Ela respondeu-me com um sorriso sincero e um pequeno beijo. – Bem, eu tenho
de me ir despachar. Mas tu podes ficar a dormir mais um bocadinho.
-Daqui a nada
também vou levantar-me.
-Está bem. Bem, eu
vou-me vestir para a casa-de-banho – disse, pegando na minha roupa.
-Tomás –
chamou-me. Virei-me para ela, já junto da porta do quarto.
-Sim? – Ela
olhou-me uns segundos.
-Nada. Esquece –
acabou por pronunciar, no entanto notei-lhe no rosto a diferença entre as suas
palavras e a expressão que se fazia denotar no seu semblante.
-Está bem… -
proferi, dirigindo-me então à casa-de-banho. Quando regressei ao quarto ela também
já se encontrava vestida.
-Tomás, ainda tens
tempo de me levar ao Fórum? Queria ir lá ver umas coisas, e saiu ontem um filme
que eu queria ir ver.
-Claro que tenho.
Mas em relação ao filme, achas que consegues aguentar e esperar por mim para ir
vê-lo contigo? Eu não vou demorar. E assim almoçávamos por lá e íamos os dois
ver o filme, o que é que dizes?
-Que sim! –
sorriu, agarrando em seguida a sua mala e um leve casaco, que colocou entre as
alças da mala que transportava no ombro. Eu agarrei nas minhas chaves, no
telemóvel e nos dois capacetes e descemos ao encontro da minha mãe, que
permanecia concentrada na procura de alguma coisa, na sala.
-Mãe, eu vou indo,
e levo a Catarina, ela precisa de ir ao Fórum fazer umas coisas. Nós depois
almoçamos por lá e vamos ver um filme, por isso só devemos chegar por volta das
cinco e meia, seis da tarde, está bem?
-Sim, não se
preocupem, eu também ando um bocadinho ocupada, por isso nem vou sentir tanto a
vossa ausência. Vão lá e divirtam-se! – respondeu, ignorando mais que eu o
facto de que dentro de poucos minutos travaria um encontro com o homem que por
pura ligação sanguínea se declarava meu pai perante a lei do Estado, e a
própria lei da Natureza. Fui até junto da minha mãe, cuja mulher eu me
orgulhava ferozmente de poder e ter de levar a vida como minha mãe, aquele ser esplendoroso,
guerrilheiro e doce, que eu amava interminavelmente, e dei-lhe um delicado
beijo na testa.
-Até logo, mãe. E
não te preocupes que vai correr tudo bem.
-Eu sei filho, eu
sei – retorquiu-me, confiante. Depois de também a Catarina ter trocado dois
saudosos e agradáveis beijos no rosto com a minha mãe, saímos de casa, subindo
para a minha mota, veículo onde já nos deslocávamos minutos depois.
Como correrá este
encontro? Será o pai do Tomás capaz de ser sincero e bem-intencionado desta vez
para com o seu filho?
olha eu estou triste e sabes porquê? Porque tu há dois capítulos que andas com esta coisa do pai dele e não desenvolves pá :c Morri mais uma vez, ahah, a sério amo esta história e pronto, eu já estava a imaginar ele a acordá-la assim com imensos beijos e mimos mas foi desenhá-la que é tipo super fofo, porque eu AMA-A mesmo e esta história é linda linda como quem a escreve *-*
ResponderEliminarObvio que já sabes,.. quero muito o próximo +.+
Amo cê meu amô <3
ahah, no próximo capitulo já terás o encontro de ambos :)
ResponderEliminarOinnn, tão querida, princesa $: não sou nada $:
Vou tentar ser breve a postar o próximo :)
Eu amo mais você meu bem <3
sigo ! :))
ResponderEliminarMuito obrigada, também já sigo o teu blog :)
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