quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Capitulo 5 (parte I)


Olá!
Bem, antes de tudo, queria pedir-vos imensas desculpas pela enorme demora a postar um novo capitulo, mas realmente a falta de tempo tem sido muita!
Mas, bom, aqui fica um novo capitulo, espero que gostem! E não se esqueçam de deixar os vossos importantissimos comentários!
Obrigada por todas as visitas e comentários! :D
Beijinhos*

Mónica

(Tomás)
O dia estava a ser perfeito. Com a Catarina ao pé de mim as coisas ganhavam outra importância. A mais importante era ela.Parecia meio parvo ter-me apaixonado assim tão rápido, mas realmente parvo teria sido deixar passar esta oportunidade de ser feliz. Tinha total certeza que era a rapariga que me iria fazer feliz por muito tempo, sentia-o. Estivémos todo o dia ocupados, ora no atelier, ora no sofá da sala. Depois de jantar voltámos para o atelier e eu fui dar os últimos retoques na tela de hoje à tarde, ela deitou-se a olhar pela janela do tecto. Quando terminei juntei-me a ela. Ficámos a observar aquele céu de Verão, com a lua cheia a brilhar ao lado das imensas estrelas, pintando a perfeição no céu, que para mim se refletia neste maravilhoso momento de silêncio. Mas depois, não por estar cansado de admirar uma beleza daquelas, virei a cara e fiquei a apreciar a rapariga maravilhosa que tinha ao meu lado. Ela estava absorvida a olhar pela janela, mas passado pouco tempo apercebeu-se que eu a fixava e virou a cara para mim.
-O que foi? - perguntou.
-O que É - corrigi.
-Hã?
-És SÓ tu que és linda - sorri.
-Oohhh, tão fofinho! - riu, deitando-se de lado, virada para mim.
-Fofinho? Como é que sabes se nem estás encostada a mim? - gozei.
-Oh, tinha de vir a parvoice! - revirou os olhos.
-Sabes como é que é, o teu namorado é super engraçado!
Ela deu uma gargalhada.
-Não, o meu namorado é é parvo!- riu.
-E lindo?
-Ahaha, tu?
-Sim. Vais dizer que não gostas do meu olhar sedutor! - brinquei, simulando um olhar sedutor, daqueles dos filmes aericanos.
-Não me seduziu nem um bocadinho! - sorriu, tentando não se desmanchar a rir.
-E achas que a minha voz te seduziria? - perguntei curiosamente, sentando-me, depois de ela se ter sentado também.
-A tua voz? Hm, não sei, depende do tom e do que vás dizer - sorriu.
-Vou fazer melhor, vou cantar!
-Cantar? - perguntou, surpreendida.
-Sim. - Levantei-me e fui até ao meu quarto buscar a minha guitarra. - Preparada? - perguntei.
-Não sei.
-Vais gostar - sorri, sentando-me novamente. Respirei fundo e começei a tocar os primeiros acordes da música.




Jura que não vais ter uma aventura
Dessas que acontecem numa altura
E depois se desvanessem
Sem lembrança boa ou má
E por isso mesmo se esquecem


Jura que se tiveres uma aventura
Vais contar uma mentira
Com cuidado e com ternura
Vais fazer uma pintura
Com uma tinta qualquer
Que o ciúme é queimadura
Que faz o coração sofrer


Jura que não vais ter uma aventura
Porque eu hei-de estar sempre à altura
De saber
Que a solidão é dura
E o amor é uma fervura
Que a saudade não segura
E a razão não serena
Mas jura que se tiver de ser
Ao menos que valha a pena



Enquanto cantava olhava para ela. Parecia maravilhada,
-Então, consegui seduzir-te agora?
-Muito. Apaixonaste-me! - sorriu, colocando-se de joelhos à minha frente. Pousei a guitarra e dei-lhe um beijo.
-Vou começar a cantar para ti todos os dias, assim essa paixão nunca acaba!
-Não preciso de serenatas todos os dias! De vez em quando sabe bem, mas TU é que me fazes apaixonar todos os dias!
Já disse que te adoro?
-Acho que hoje ainda não tinhas dito - sorriu.
Voltei a beijá-la. Envolvemo-nosnuma troca de beijos que nos levou a deitar novamente no chão. A intensidade dos beijos foi diminuindo gradualmente, até que terminei com um beijo terno. Deitei-me e encostou-se a mim, eu abraçei-a e ficámos em silêncio a observar o lindo céu noturno pela janela do tecto.


(Catarina)
Despachei-me em 15 minutos e saí do prédio, à porta do qual o Tomás me esperava na mota. Chegámos à escola em pouco tempo, mas mal passámos o portão, ouviu-se o toque de entrada.
-A stôra de Inglês vai-se chatear comigo! - disse eu.
-Pode ser que eu consiga dar um jeitinho!
-Vê lá o que é que vais dizer!
-Descansa, não vou dizer nada que não deva.
-Olha, tu não as ter Educação Fisica?
-O Luís mandou-me mensagem a dizer que o stôr ia faltar.
-Ah, está bem.
-Corremos até à tua sala? - sugeriu.
-Não. Já estou atrasada, por isso é igual.
-Ai é? Então até podias demorar assim mais um bocadinho para ficarmos mais um tempinho juntos...
-Não queres mais nada? - ironizei.
-Podias ir passar o fim-de-semana comigo.
-Oh Tomás...
-Primeiro pensas e depois dizes-me. E prometo que desta vez não dormimos no chão - sorriu.
-Está bem.
-Mas então vens?
-Vou pensar e depois digo-te.
-Ok - subimos as escadas dos monoblocos e parámos em frente da minha sala. Dei-lhe um beijo. - Venho buscar-te no final da aula - prometeu.
-Até já.
Abri a porta da sala e larguei a mão do Tomás. Entrei e ele foi até à porta.
-Olá stôra! Desculpe o atraso, mas desta vez a culpa foi minha!
-Deixa lá Tomás, hoje já é a última aula deles, é só para verem as notas! - respondeu a stôra.
-Está bem, stôra, mas mesmo assim.
-Está bem, vá, pronto, agora vai-te lá embora que também já vais chegar atrasado!
-Não stôra, agora não estou a ter aula, o stôr faltou.
-Ah, então se quiseres podes juntar-te a nós. Não vamos dar aula, como já disse!
Eu já me tinha sentado no meu lugar, ao lado da Filipa, e fiquei boquiaberta a ouvi-los.
-Está bem, se a stôra não se importa! - aceitou ele. Pegou numa cadeira e veio sentar-se ao pé de mim.
-Vais mesmo ficar aqui? - pergunteilhe baixinho.
-Vou, não ouviste o que a stôra disse?
-Está bem, mas nem tudo o que a stôra diz tu tens de fazer.
-É a última aula. Aposto que tu podias faltar para estar comigo e a stôra não marcava nada!
-Oh.
-Mas queres que me vá embora, então? - perguntou com ar algo sério.
-Não! - precipitei-me, colocando uma mão na sua perna para que ele não se levantasse. - Não quero. Fica aqui.
Ele colocou a mão por cima da mão que eu pousara na sua perna e sorriu-me matreiramente enquanto se aproximava de mim.
-Está bem, eu não vou. Mas não me largues na mesma.
-Daqui a nada largo-te mas é para te pregar um estalo na perna! - tentei não me rir.
-Uii, que medo! - gozou, mostrando um sorriso lindo.
-A sério, Tomás, estamos numa sala de aula, cheia de alunos, com uma professora que ouve, vê e percebe tudo. E o facto de a Filipa ter ido à casa-de-banho não te dá direito de te esticares!
-Hm-hm - respondeu prontamente, e logo imediatamente a seguir espetou-me um beijo. Rápido, mas saboroso... e que não passou despercebido a algumas pessoas. - Só para que saibas, isto é o medo com que estou - provocou, utilizando um olhar que me desarmou. Desmanchei-me num grande sorriso em frente dele.
-És mesmo parvo, pá! Não podias ter feito isso!
-Mas fiz. E olha que soube bem!
-Daqui a nada eu dou-te o que sabe bem, oh!
Ele riu-se.
-Vou ficar à espera... - sorriu provocadoramente. Limitei-me a olhá-lo reprovadoramente.

2 comentários:

  1. Olá fofinha, obrigada por comentares e por estares a gostar $:

    Actualizei o meu Liebster Blog Award com as tuas perguntas, e obrigada pela disponbilidade se precisar *-*

    Beijinhos e já postei o 3º $:

    Ps: amo as tuas histórias e disse no fim do LBA qe está no meu blog para visitarem os teus, porque são realmente demais :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá querida! Não tens nada que agradecer pelo comentário e muito menos pela disponibilidade!
      Muito obrigada! Fico muito mas mesmo muito contente por gostares tanto das minhas história! Muito mas muito obrigada por recomendares! Muito obrigada mesmo!
      Muitos beijinhos* e já reparei que postaste o 3º, vou já ler!

      Mónica

      Eliminar