sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Capitulo 5 (parte V)

Olá! :)
Deixo-vos aqui mais um capitulo, espero que gostem e deixem os vossos comentários :D

Beijinhos*
Mónica

(Tomás)

Depois de eu ter tropeçado, estupidamente, pois conheço os cantos à casa de olhos fechados, eu e a Catarina caímos em cima do sofá. Tivemos de rir baixinho para não acordar a minha mãe. Não consegui deixar de reparar que o seu riso, por mais baixo que fosse, era bonito. E não consegui deixar de pensar nela. Ela, que estava deitada em cima de mim e que ria com certa graciosidade. O meu desejo era continuar ali, com o seu corpo contra o meu, a sentir as ondas de riso que a percorriam e me eram também transmitidas, mas, para além de não ser muito aconselhável, visto que a minha mãe estava em casa e podia acordar a qualquer momento, eu queria mesmo ir ver o que é que ela tinha para mim.

-Desculpa amor, foi sem querer – desculpei-me, sussurrando.

-Oh, não faz mal. Até teve a sua piada – sussurrou também.

-Bem, vamos subir então. E desta vez tenho de ter mais cuidado, porque para a próxima quem nos ampara é o chão!

-Sim, vamos.

Levantámo-nos do sofá e lá fomos dar às escadas, subindo-as até ao meu quarto. Abrimos a porta ainda a rir por causa da queda. Ela dirigiu-se logo à sua mochila. Abriu-a e retirou de lá uma pequena bolsinha, que abriu e me estendeu.

-Toma – disse-me.

-O que é isto?

-É para ti – sorriu.

De dentro da pequena bolsa retirei um fio de prata com uma aliança também ela de prata. Olhei melhor e vi que havia uma pequena inscrição. Amo-te para sempre.

-É lindo amor – disse-lhe, sentindo as lágrimas picarem-me os olhos.

-Era da minha mãe. Ela deu-mo antes de falecer.

-Mas, então eu, eu não posso aceitar. Foi ela que to deu, é teu, é uma recordação dela. Ainda por cima com uma inscrição destas… Tem demasiado valor sentimental. É uma coisa só tua, amor. – Estava abismado. Era a coisa mais bonita que alguma vez me quiseram dar, ainda para mais tendo tanto valor sentimental quanto tinha. Eu não conseguia aceitar algo que era uma das poucas recordações matérias que a Catarina tinha da mãe…

-É por ser tão importante e por significar tanto para mim que to quero dar. Tu és muito importante para mim. E, tu sabes, estamos fartos de dizer, isto é muito recente, ainda estamos no inicio da relação, mas apesar das três semanas que nos conhecemos, das duas que namoramos, o que nós temos já significa muito para mim e sinto que quero isto para sempre. – Os seus olhos também espelhavam as lágrimas presas. Não consegui evitar e as lágrimas correram-me pela cara. Pousei as coisas junto da sua mochila e pus-me de joelhos à sua frente para alcançar a sua cara. Pousei as minhas mãos, uma em cada uma das suas faces, e juntei os meus lábios aos seus. Sentia-me tão… lisonjeado. Tudo aquilo era mais uma motivação para eu querer tudo o que tínhamos e o que iriamos ter. Queria-o para sempre. Ela abraçou-me e corresponde inteiramente ao beijo.
Todo aquele momento emotivo de sentimentos fortes e desejo de prosseguir com esta relação levou-nos a intensificar cada vez mais os beijos, deixando-nos levar pelo sentimento. Nunca tinha tido um protótipo de rapariga ideal. Se gostasse de alguém, com certeza seria sobretudo a sua personalidade a cativar-me, deixando uma pequena percentagem para os aspeto físico. No entanto, com a Catarina, tinha adquirido o meu protótipo: baixinha, morena, de olhos verdes, cabelo castanho e um sorriso genuíno. E nem que aparecessem vinte ou mais raparigas com tais características eu iria trocá-la. O meu coração começou a bater descompassadamente. O calor apoderou-se do meu corpo e de repente senti-me a ferver. O seu beijo quente e o contacto cada vez maior entre os nossos corpos, cada vez mais embaraçados, me deixava mais sequioso dela.
 
 Calma e timidamente, comecei a percorrer o seu corpo com uma das minhas mãos. Senti os seus braços por cima da roupa. Eram graciosos. Mas melhor do que vê-los era poder tocá-los como agora eu fazia. Ela tinha embrenhado os dedos no meu cabelo, passando várias vezes as mãos pela minha nuca, causando-me ainda mais arrepios. O coração guiava-nos. Sentia-me demasiado quente, por isso despi a camisola. Não era o suficiente, mas aliviou um pouco. Em seguida, aos poucos, introduzi as minhas mãos em baixo da sua camisola, tocando diretamente a sua pele. Suave. E também fervia. Os beijos controlavam mal a nossa respiração, mas nem por isso parávamos. Pelo contrário, a intensidade era cada vez maior, fazendo assim o ar rarear mais e mais. Num ápice a sua camisola também foi retirada. Só que, de repente, tudo parou, e aí tomei perceção dos nossos atos.

-Desculpa, eu, estava a deixar-me levar… - desculpei-me rapidamente, sentando-me ao seu lado na cama, ao invés de o meu corpo estar colado em cima do seu como há segundos atrás.

-Estávamos os dois… - concordou, sentindo-se um pouco envergonhada.

-Podemos esquecer isto se quiseres… Não devíamos ter ido tão rápido… - propus.

-Eu não quero esquecer.

-Não?

-Não. Apesar de termos ido tão rápido assim, eu senti-me segura contigo.

-Sentiste?

-Senti – olhou para mim e segurou as minhas mãos. – Amor, eu adoro-te, é contigo que quero estar. Sinto-me segura contigo em qualquer altura, em qualquer lugar, em qualquer situação.

-É muito bom ouvir isso. Muito bom mesmo, meu amor – sorri. Ela sorriu de volta e sentou-se ao meu colo, dando-me um beijo.
 
 Passamos alguns minutos a trocar sorrisos e pequenos carinhos, mas entretanto fomos vestir os pijamas porque o sono já nos chegava.

4 comentários:

  1. aii minha nossa, tava quase *-*

    Que fofinhos que eles são pá :'$

    que queridos, ela ofereceu o que a mão lhe deixou, aiai love is in the air (LL)

    Posta muito rápido princesa, isto vicia.

    Beijinhos ;*

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    1. Ahaha pois, mas não chegou :p
      Sim, são muito queridos, e gostam muito um do outro, por isso mesmo é que ela lhe deu algo com tanto significado :')
      Vou tentar publicar o mais rápido que conseguir, prometo :) Ahaha, é bom saber isso :)

      Beijinhos*
      Mónica

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  2. Ahahaha, a sério?! Que ansiedade, eu a pensar que... Opá, amei mesmo *-* Escreve rápido o próximo, isto é mesmo viciante :b
    Beijinhos*

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    1. Ahaha desculpa fazer-te esperar, mas é assim.. :p
      Ainda bem que gostaste, fico muito contente :)
      Quanto ao próximo capitulo, não tenho tido inspiração para escrever, mas aceito ideias, se as quiserem dar! :D

      Beijinhos*
      Mónica

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