segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Capitulo 5 (parte II)


Olá!
Bem, quero pedir imensas desculpas por não publicar há imenso tempo, mas o meu computador avariou e só agora é que foi arranjado, e não consegui arranjar nenhuma oportunidade para publicar! Desculpem! Mas bom, deixo-vos aqui, finalmente, mais um capitulo! Espero que gostem, que deixem os vossos comentários, mas acima de tudo, espero que não tenham desistido das minhas fics, e agradecer-vos por todos os comentários e todo o apoio!

Beijinhos*
Mónica

(Catarina)

-Amanhã já tenho um programapara nós.
-E qual é? - perguntei curiosa.
-Surpresa! Amanhã logo vês!
-Oh...
Enquanto iamos para casa dele, fechei os olhos, enquanto estava encostada a ele, e fui-me embrenhando nos meus pensamentos... O meu tempo aqui estava a chegar ao fim... Tinha o resto do mês para estudar e fazer os exames e o inicio do outro mês até sairem os resultados dos exames... Se passasse na primeira fase, esperaria mais uns dois ou três dias e ir-me-ia embora. Agora tinha ainda mais razões para não querer realmente ir-me embora, mas as razões que me levaram a decidir mudar-me daqui pesavam deasiado todos os dias nas minhas costas... A razão era simplesmente a mulher com quem o meu pai está. Nunca nos demos bem desde que vim viver com eles e o ambiente foi sempre piorando até chegar a tornar a minha vida num inferno e ter-me feito até mudar a minha personalidade. Mas, para meu descanso e felicidade ela tinha aproveitado o resto da baixa que tinha metido e a junção das suas férias e tinha ido passar férias ao Algarve com umas amigas que a tinham convidado. O meu pai só não foi  porque não quis deixar-me sozinha e não queria que eu me fosse embora sem ele se despedir de mim, visto que as tais férias só terminavam no final de Agosto. Era bom para mim ela não cá estar agora, caso contrário não iria conseguir manter a mente sã para estudar e muito menos poderia estar com o Tomás este fim-de-semana. O meu pai nunca teve, nem terá, conhecimento da vida que eu levava por causa dela, pois, geralmente, chegava tarde a casa do trabalho e quando ele estava em casa ela tinha atitudes completamente diferentes para comigo. Sim, podia ter falado com ele, e não duvido que fosse pensar que eu estava a inventar tudo, porque ele acredita em mim e sabe que não ia preocupá-lo com mentiras ou invenções, mas eu tinha medo das ameaças dela...
-Catarina! - chamou-me. Abri os olhos. - Chegámos. - Constatei que a mota já estava parada à porta de sua casa. Soltei-me dele e saí da mota, tirando o capacete quando os meus pés já acentavam no chão. Ele tirou o capacete e saiu da mota. - Ao menos já não sais a tremer! - comentou com um sorriso.
-Já não saio a tremer? De onde? - perguntei, ainda meio à parte.
-Da mota. Já consegues sair de lá sem tremer.
-Ah, pois, se calhar...
-O que é que tens? Estás um bocado apreensiva, e eu não sei se devo gostar disso - perguntou-me, chegando-se para mais perto de mim.
-Só estava a pensar...
-A pensar? Em quê? - interrogou novamente em tom calmo. Suspirei.
-Falta muito pouco tempo para me ir embora...
Ele revirou os olhos e segurou-me pela cintura, deixando um espaço mínimo entre os nossos corpos.
-Não penses nisso agora, está bem? - Eu limitei-me a olhá-lo. - Está bem? - voltou a insistir.
-Está bem! - acabei por ceder, sorrindo. Ele deu-me um leve beijo.
-Vais esquecer isso e vamos aproveitar o fim-de-semana, sim? - Eu sorri. - E olha, afinal vamos começar já hoje a aproveitar! - sorriu.
-A esta hora?
-Sim!
-Mas entretanto vai anoitecer.
-E então? Nunca ouviste dizer que que as melhores aventuras se vivem no escuro da noite?
-Sinceramente, não - respondi, acenando negativamente com a cabeça.
-Pois, se calhar não porque fui eu que disse agora, mas pronto, é verdade na mesma!
Não consegui evitar uma gargalhada. Ele sorriu.
-És tão parvinho! - ri.
-A sério? Porque é que eu tenho a sensação que alguém se farta de me dizer isso? - gozou com um ligeiro sorriso. Voltei a rir. Em seguida entrámos em casa dele. Encontrámos a D.Francisca na sala.
-Olá mãe! - cumprimentou-a, dando-lhe um beijo na testa.
-Boa tarde - cumprimentei eu com um sorriso. O Tomás não me tinha largado a mão e parecia não fazer tenções disso a não ser que fosse estritamente necessário, pois colocava alguma pressão, apesar de suave e de transmitir segurança, no acto.
-Olá Catarina! Estás boa? - perguntou-me a D.Francisca a sorrir enquanto se levantava do sofá para me dar dois beijinhos.
-Estou - sorri de volta.
-Oh mãe, lembraste de te ter falado acerca daquela proposta que fiz à Catarina, para ela passar cá o fim-de-semana? - perguntou ele super sorridente.
-Deixa-me adivinhar: ela aceitou! - riu a D.Francisca.
-Aceitou! Mas não te preocupes, desta vez quem sai somos nós! E é já daqui a pouco!
-Já? - perguntei surpreendida.
-Sim. Mas, nós não jantamos em casa, hoje. Vamos só lá acima ao meu quarto deixar a mochila dela e vamos sair.
-De certeza que não querem jantar cá, filho?
-Sim mãe, eu já tenho planos!

(Tomás)

Quando a Catarina constatou que faltava realmente pouco tempo até ela se ir embora a tristeza assolou a minha alma. Mas rapidamente tentei desviar esses pensamentos. Eu também não queria pensar nisso...
-Não penses nisso agora, está bem? - pedi, diminuindo mais o espaço entre os nossos corpos. Ela limitou-se a olhar para mim, por isso voltei a insistir. - Está bem?
-Está bem! - respondeu sorrindo. Beijei-a ao de leve.
-Vais esquecer isso e vamos aproveitar o fim-de-semana, sim? - Ela sorriu como uma resposta afirmativa. - E olha, afinal vamos começar já hoje a aproveitar! - decidi.
-A esta hora?
-Sim!
-Mas entretanto vai anoitecer.
-E então? Nunca ouviste dizer que as melhores aventuras se vivem no escuro da noite? - a dizer isto, algo inventado na hora, tive uma ideia. Uma excelente ideia. Ia ser uma noite muito bem aproveitada...
-Sinceramente, não.
-Pois, se calhar não porque fui eu que disse agora, mas pronto, é verdade na mesma!
Ela gargalhou.
-És tão parvinho! - riu.
-A sério? Porque é que eu tenho a sensanção que alguém se farta me dizer isso? - brinquei, sorrindo ligeiramente.
Em seguida entrámos em casa. Encontrámos a minha mãe na sala e fomos cumprimentá-la.
-Oh mãe, lembras-te de te ter falado acerca daquela poposta que fiz à Catarina, para ela passar cá o fim-de-semana? - perguntei com um grande sorriso, enquanto segurava firmemente a mão da Catarina. Não queria separar-me dela.
-Deixa-me adivinhar: ela aceitou! - riu a minha mãe, após reparar de relançe a firmeza da minha mão e da Catarina juntas.
-Aceitou! Mas não te preocupes, desta vez quem sai somos nós! E é já daqui a pouco!
-Já? - perguntou a Cartarina, surpreendida?
-Sim. Mãe, nós não jantamos em casa, hoje. Vamos só lá acima ao meu quarto deixar a mochila dela e vamos sair.
-De certeza que não queremjantar cá, filho?
-Sim mãe, eu já tenho planos - respondi encaminhando-me, e consequentemente à Catarina, para o andar de cima.
-Posso saber quais são esses teus planos? - perguntou-me, pousando a mochila em cima da minha cama.
-Não. É surpresa - sorri. Ela fez uma careta de desagrado. - Vá, pronto, posso dizer-te que agora vamos jantar ao McDonald's!
-Oh! Tinhamos mesmo de ir ao McDonald's, não é? - acabou por rir.
-Claro! É o nosso sítio especial para refeições! - ri, ironizando, mas apesar da ironia, as minhas palavras até tinham uma certa verdade entre si, pois desde que nos conhecemos até termos começado a namorar, e até mesmo agora, era o lugar que muitas vezes escolhiamos. Ela gargalhou.
-Vamos já embora, é? - perguntou, indo ter comigo à porta do quarto.
-Vamos - respondi.Ela ia virar-se para sair do quarto, mas eu segurei a sua mão, entrelaçei os nossos dedos e puxei-a pela cintura de encontro ao meu corpo.



 Fiquei a olhá-la.
-Então? - perguntou.
-Quero um beijo - pedi. Ela sorriu ligeiramente e juntou os seus lábios aos meus.
-Então e agora, vamos? - perguntou, depois de o beijo ter terminado e nos termos ficado a olhar por uns dois minutos.
-Vamos - sorri. Descemos as escadas e passámos novamente pela sala ao encontro da minha mãe. - Mãe, nós vamos embora - avisei-a, dando-lhe um beijo na testa.
-Está bem, vão lá e divirtam-se.
-Podes ter a certeza que vamos divertir-nos! - sorri. - E olha, não esperes por nós porque devemos chegar tarde, mas não te preocupes que ficamos bem.
-Espero bem que tenhas juízo, Tomás Miguel. Olha que não quero confusões.
-Ai Dona Francisca até parece que não sabe como é que eu sou!
-Sei, mas nunca é demais dizer.
-Está bem, mas sabes bem que não sou de arranjar confusões.
-Eu sei. Mas vá, vão lá embora então!
-Até amanhã, mãe - dei-lhe um beijo na testa.
-Até amanhã - disse a Catarina, seguindo-se a minha mãe com a mesma resposta.



E agora, como será que vai correr a noite?

4 comentários:

  1. Amei! Maravilhosoooo....
    Mais, mais, mais
    Estou ansiosa pela continuação :)
    Beijinhos*

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    1. Ainda bem que gostaste Joana!
      Vou tentar publicar o próximo capitulo amanhã :)

      Beijinhos*
      Mónica

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  2. Olá!
    Adorei,se bem que se soubéssemos com vai correr esta noite era Muito bom!
    Quero próximo!
    Beijinhos
    Rita

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    1. Olá Rita! :)
      Ainda bem que gostaste, fico muito contente! :D
      Ahaha, em breve saberão mais sobre esta noite :p Vou tentar publicar o próximo capitulo amanhã :)

      Beijinhos*
      Mónica

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